Vasculhando nas memórias algum assunto encontrei um texto do Jornalista Rogério Mendelski, que vem a calhar neste momento de luta por uma nova ponte sobre o rio.
“Todos os gaúchos sabem que a maior distância entre um município gaúcho e Porto Alegre está entre a Capital e o histórico e simpático Itaqui: 741 quilômetros. E a rota é tomar a BR 290 até Uruguaiana e seguir mais 100 quilômetros pela BR 472. Nesta rodovia em direção a Itaqui encontra-se uma ponte sobre o rio Ibicuí que – acreditem! – foi construída pelos engenheiros ingleses em 1888 (Abolição da Escravatura) como travessia ferroviária já que não existia veículo motorizado naquele movimentado final de século XIX. É sobre esta mesma ponte que passa todo o tráfego rodoviário, desde que foi desativado o sistema de trens entre os dois municípios, mas a travessia é de mão única! Um pra lá e outro pra cá. A interrupção na ponte provocaria uma alternativa para se deixar Itaqui que seria uma longa volta até Santiago, porque a outra saída poderia ser também pela RS 529, por Maçambara (38 quilômetros) e, dali, ingressar na RS 566 até Alegrete (100 quilômetros), tomando-se, então, a BR 290”.
Como disse o jornalista no texto acima; Sem a ponte teremos que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e se exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte, a desconfiar dos atalhos.
Para que isso não aconteça a comissão pró ponte da Câmara de Vereadores de Itaqui e Uruguaiana, se reuniram nesta manhã de segunda-feira, (16), na ponte em epigrafe; para manifestação e coleta de assinaturas no sentido de agilização do Projeto de construção da Nova Ponte.
No local estiveram presente os Vereadores Itaquienses; Ver. Eber Escobar, Ver. Márcio Palma, Ver. Marcelo Petrini e Ver. Fábio Molina entre outras autoridades Uruguaianenses.

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