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15/09/2014 - 13h48min

Um bom motivo para continuar-mos cultuando nossas tradições

herança social ou da cultural se transmite de uma geração a outra.

Por Jocemar Maretóli

Em setembro de 1947, quando alguns jovens realizaram a primeira Ronda Crioula, que veio a tornar-se a Semana Farroupilha, não imaginavam que o sucesso de nosso Tradicionalismo estava enraizado naquilo que ele vai oferece aos participantes no futuro; convivência harmoniosa, União da Família e respeito as tradições imagina-se que seja “fundamental”, onde, certamente, reforçaremos ainda mais a nossa identidade por esta Querência mais do que amada! .
Manoelito Carlos Savaris disse que; – A festa, a comemoração, a atividade lúdica, os rodeios, os fandangos fazem parte do sistema como forma de estímulo à participação. Porém, o mais importante e o que realmente interessa é a possibilidade de convívio social calcado em valores próprios dos grupos locais como a confiança, o mutirão, o compadresco e a participação familiar. Mas qual o futuro de nosso tradicionalismo?
O que vamos deixar para os jovens como este da foto de capa desta matéria?
O professor aposentado Gilberto Demari disse que; acredita que o tradicionalismo precisa passar por adaptações. "Ensinamentos de base, como a história do Rio Grande do Sul, antes mesmo do movimento tradicionalista, não podem ficar para trás. É preciso que cada pessoa entenda a cultura que está preservando", explica. E nós Itaquienses, fronteiriços, estamos preparando nossos jovens para o futuro?
Infelizmente não tenho ouvido falar em oficinas nas escolas Municipais e Estaduais sobre nossa cultura, Não ouvi falar de algumas entidades tradicionalistas que tenha ido nas escolas durante o ano para ensinar como se prepara a nossa culinária campeira, Como se prepara um chimarrão, as danças, os costumes.
Se não municiarmos nossos jovens com estas informações, qual será o futuro de nosso tradicionalismo, quem vai dar seguimento aos nossos costumes. O assessor de imprensa do MTG, Rogério Bastos, conta que um novo ciclo tradicionalista já começou, por volta de 2009. "O tradicionalismo começou a se utilizar da tecnologia, transmitindo eventos como o Enart pela internet, por exemplo. Foram iniciativas inéditas, que atualmente são comuns", diz.
Quando dizem que o tradicionalismo está fraco ou que vai enfraquecer, se confirma a necessidade de renovação, E preciso encontrar uma maneira de representar corretamente o passado, e reunir-se em torno da mesa, compartilhar um bom chimarrão enquanto aguarda um churrasco ou um arroz de carreteiro, receber bem qualquer pessoa, contar histórias sobre a vida no campo e ouvir poemas campeiros. Hábitos como estes devem começar a serem realizados com urgência no meio dos jovens para que venha pegar gosto pelas nossas tradições.

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